Após acordo, regra da CBF aumenta intervalo entre jogos e afeta convocados
A CBF incluiu em seu regulamento geral de competições o aumento do intervalo mínimo obrigatório entre jogos, respeitando um acordo no meio de 2017 com a Fenapaf (Sindicato dos Jogadores de Futebol). Pela nova regra, o tempo entre um jogo e outro passou de 60 horas para 66 horas. O novo limite deverá afetar jogadores convocados que retornem da seleção e não poderão jogar por seus times sem o prazo mínimo.
O sindicato dos jogadores promete fiscalizar já que a confederação costumava descumprir até os prazo de 60 horas. Segundo o presidente da Fenapaf, Felipe Leite, a CBF respeitado o acordo no último semestre em 2017, até porque este homologado por lei.
"Tem que respeitar para as partidas no Brasil. A CBF não tem como evitar o jogo fora do país. Mas, se tiver um jogo da Sul-America, não poderá marcar um outro 66 horas depois", explicou Leite, que pretende fiscalizar durante o ano para saber se a entidade vai manter-se dentro do período.
Mais: isso também valerá para jogadores convocados pela seleção brasileira em seus clubes. Então, por exemplo, se um atleta atuar pelo time brasileiro, não poderá jogar em período menor às 66 horas pelo seu time. "Na prática, não pode", contou Leite. Pelo acordo, clubes estão sujeitos a penalização se usarem o atleta nestas condições.
Em seu regulamento, a CBF manteve o parágrafo que lhe permite exceções às regras do intervalo mínimo. O texto diz que, em casos excepcionais, a Diretoria de Competições poderá permitir partidas em jogos com intervalo menor desde que com autorização médica. Isso era usado de forma disseminada, sem que houvesse exceções.
O prazo considerado ideal por médicos para recuperação de jogadores do desgaste é 72 horas. Mas o sindicato decidiu fechar um acordo por 66 horas por entender que era um ganho, e após consulta a capitães de times.
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