CBF se abre a propostas para saber quanto vale o Brasileirão no exterior
A CBF realiza uma disputa informal entre agências para avaliar e negociar os direito de transmissão no Brasileiro no exterior a partir de 2019. Os clubes deram à entidade uma autorização para fazer essa negociação já que a Globo desistiu de comercializar o campeonato lá fora.
O problema é que o valor arrecado com o Nacional no exterior costuma ser bem pequeno comparado com o que se ganha no país. A ideia da CBF ao contratar uma agência é justamente fazer um trabalho para avaliar mercados potenciais e formas de comercializar o campeonato com maiores vantagens. O foco é em aumentar a exposição da competição.
Está previsto que cinco ou seis agências de marketing esportivo entreguem propostas de comercialização do Nacional até a próxima sexta-feira. Ou seja, não há critérios definidos como uma licitação em que os concorrentes marcam pontos em cada item. Com todas as propostas na mão, a CBF vai avaliar qual é a melhor de negociar o campeonato.
Dificilmente haverá uma agência que se arrisque a propor um valor garantido alto pelo parco interesse no Brasileiro fora do país. Por isso, a proposta deve envolver uma forma de dar maior visibilidade ao campeonato em outros territórios.
O baixo valor obtido pelo Brasileiro no exterior se deve a vários fatores: falta de uma marca consolidada, promoção pequena da competição, calendário desorganizado, ausência de estrelas internacionais nos times, fuso-horário ruim. Essa é a avaliação de uma fonte envolvida no processo. Além disso, a Globo continuará a deter o direito de exibir os jogos em seu canal internacional.
Por isso, haverá estudos inclusive para saber se o melhor é comercializar por meio de venda do ativo para redes de televisão ou se pode se usar outras plataformas como a internet. Algumas ligas como a NBA e a de beisebol já têm comercialização por assinatura paga na rede. Outra questão é a de construção de marca do Brasileiro lá fora, que é feito de forma fragmentada por isso.
É exatamente por conta dessas dificuldades que a Globo desistiu de renovar os contratos sobre os direitos internacionais do Brasileiro na negociação dos novos contratos em 2016. A emissora ficou com esses direitos e suas vendas apenas até 2018 quando já realiza o processo.
A partir daí, a CBF reuniu todos os clubes no ano passado e se propôs a realizar essa comercialização do Nacional. Os clubes da Série A assinaram, então, uma cessão à confederação dos seus direitos para realizar a negociação. Mas, no caso de haver uma proposta fechada pelos direitos, os clubes terá de aprovar a venda do campeonato em posterior contrato.
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