Caixa analisa se reduz pacote futebol enquanto estende exibição em camisas
A Caixa Econômica Federal analisa seu pacote de investimento no futebol para 2018 enquanto prolonga a exibição em camisas de times. Os contratos entre os times e o banco acabaram em 2017, e a previsão é que as renovações (ou não) sejam acertadas agora em fevereiro com montante total reduzido disponível. Neste meio tempo, mecanismos contratuais estendem a marca da Caixa nos uniformes, ou confiança dos times em acerto.
Todo ano a Caixa analisa qual será seu investimento no futebol no início do ano. A informação no banco é de que o orçamento para marketing e propaganda foi aprovado com redução para 2018. Falta agora definir quanto desse valor total – não divulgado – será destinado para o futebol.
Há a tendência, portanto, de se reduzir o valor total nas camisas dos times que no ano passado girou em torno de R$ 140 milhões. A questão é que os clubes têm expectativa de manutenção ou aumento dos contratos atuais.
Por enquanto, como ocorreu em anos anteriores, a Caixa continua nos uniformes de clubes mesmo com o final dos acordos. Há a previsão no contrato encerrado do Flamengo para que a exibição da marca continue no uniforme até o final das negociações. No Botafogo, foi assinado um aditivo para prolongar o uso do logo alvinegro na camisa. Em outros clubes, há a confiança em que será acertado o contrato.
Maior patrocinado do banco em valor, o Flamengo entende que pode pleitear um aumento para além dos R$ 25 milhões de 2017, segundo apurou o blog. A argumentação é de que, em 2018, o clube tem maior poder de penetração em redes sociais e exibição na mídia do que no ano passado. Além disso, o time carioca ouve outras empresas enquanto negocia com a Caixa.
Há um demanda do Botafogo pela manutenção do patrocínio e a negociação do naming rights do estádio, Nilson Santos. É o que conta o presidente alvinegro, Nelson Mufarrej. "É um pleito do clube. Não sabemos se vai ser aceito, mas temos um estádio maravilhoso. Então, oferecemos para analisar." Ele afirmou estar confiante em manter o patrocínio.
Também há na diretoria cruzeirense a confiança de que será fechada uma renovação com o uniforme da camisa. O contrato do time mineiro prevê pagamento anual de R$ 12 milhões, mesmo valor do Atlético-MG.
A Caixa é o principal patrocinador do futebol brasileiro, com o maior número de times e valor investido. O único que rivaliza com o banco é a Crefisa que patrocina apenas o Palmeiras, mas com um valor bem superior ao investido por outros patrocinadores.
Colaborou Thiago Fernandes
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