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Rodrigo Mattos

Como a Conmebol decidirá local de final da Libertadores sem concorrência

rodrigomattos

25/02/2018 04h00

Ao aprovar a final única da Libertadores, a Conmebol decidiu que escolherá o primeiro local para 2019 sem uma concorrência entre cidades. Será utilizado como critério o local que garanta maior retorno comercial e de visibilidade, além de neutralidade. Lima foi a única cidade falada na reunião em Punta Del Leste, mas não é certa. Nos anos seguintes, deve haver uma disputa entre cidades.

O Conselho da Conmebol aprovou nesta sexta-feira a decisão da Libertadores em final única a partir de 2019. Era um projeto tocado pela cúpula da entidade no pacote de modernizações da competição.

Será feito um processo em relação ao primeiro local da final única tocado por IMG e Perform, agências que adquiriram os direitos da competição. Essas vão estudar cidades para apontar a que dê maior visibilidade e retorno comercial.

Neste processo, não vai ter peso se um estádio é mais moderno do que outro. Para a Conmebol, não é necessário ser uma arena nova como as brasileiras feitas para Copa ou outras similares no continente. O estádio tem que ter uma estrutura, mas pode ser mais antigo que permita adaptação. A ideia não é fazer um espetáculo superficial em relação à América do Sul.

Depois do estudo, todos os dados serão levados para o Conselho da Conmebol que decidirá sobre qual o local. Há uma candidatura posta de Lima para receber esse primeiro jogo, mas as condições em relação à cidade ainda não foram consideradas com detalhes. Uma ideia inicial de fazer nos EUA está praticamente descartada: avaliou-se que seria quebrar muito a tradição tirar o jogo do continente.

A Conmebol terá toda a organização do jogo, como venda de ingressos, administração do estádio e segurança no entorno. Os clubes ficarão com 25% dos ingressos para serem vendidos além da renda correspondente a essa fatia. A partida será organizada em um sábado, como a Liga dos Campeões, para dar maior visibilidade.

 

 

 

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.