Topo

Rodrigo Mattos

Em 2019, clube rebaixado terá cota menor no Brasileiro já no ano da queda

rodrigomattos

05/05/2018 04h00

A partir do próximo ano, o rebaixamento no Brasileiro vai pesar muito mais no bolso dos clubes com o novo contrato de televisão. O time rebaixado já terá prejuízo na cota no próprio ano da queda. Isso além de não ter direito a nada do contrato da Série A no ano que disputar a Série B, como já divulgado.

O novo modelo de contrato de televisão da TV Globo prevê a distribuição de receitas de TV Aberta e Fechada de três formas: 40% igual entre os times, 30% por número de exibição na Globo, e 30% por posição no campeonato. Há ainda o pay-per-view dividido por torcida.

Pois bem, o dinheiro distribuído por posição no campeonato prevê cotas apenas do 1º colocado ao 16º colocado. O campeão ficará com uma premiação de R$ 33 milhões. Já o 16º colocado, primeiro que não cai, terá direito a R$ 11 milhões, um terço do valor.

Não há nenhuma cota neste item previsto para os quatro últimos colocados que caírem para a Segundona. Ou seja, os clubes rebaixados receberão menos do que os outros. Se todos os times fossem da Globo, os 16 que não caíssem dividiriam R$ 330 milhões em uma média de R$ 20 milhões por time.

Mas uma fatia das equipes receberá do Esporte Interativo, cujos contratos também preveem premiação por posição na tabela e corte de cota em caso de rebaixamento. No caso dos times do canal, atualmente são sete na Série A, 25% do contrato é distribuído por posição na tabela.

Além da fatia por premiação, cada clube vai ficar com R$ 22 milhões pela fatia que é distribuída igualitariamente, em um total de R$ 440 milhões. O número de exposição na TV Aberta vai determinar a divisão de outros R$ 330 milhões.

 

Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.