Fifa tem reduzido seu investimento na organização da Copa
A Fifa tem reduzido seus gastos para organizar a Copa do Mundo nas recentes edições. Houve queda do Brasil-2014 para Rússia-2018, e haverá nova redução para o Qatar-2022. O impacto é mais nas despesas com organização: indica que ou a entidade está repassando a conta ao país ou diminuiu aspectos do Mundial.
Ressalte-se que a Fifa teve um efeito nas suas receitas também depois dos escândalos de corrupção protagonizados por seus dirigentes. A previsão é de que a receita total no ciclo russo seja inferior ao do brasileiro, embora próximos. Mas, para o Qatar, há otimismo de novo crescimento de receita.
Para a Copa do Brasil, a Fifa relatou ter feito um investimento total de US$ 2,224 bilhões no Mundial. Desse total, boa parte não fica no país. Um total de US$ 476 milhões foram para contribuições de seleções que participaram dos Mundiais ou de clubes.
Para a Rússia, a previsão inicial da entidade internacional era investir US$ 2,153 bilhão. Só que o orçamento atual estima um número abaixo disso.
O relatório financeiro da Fifa de 2017 indica que foram serão gastos pouco menos de US$ 2 bilhões, com US$ 400 milhões para premiações. Para o Qatar-2022, a redução deve ser ainda maior: a estimativa é de um investimento total US$ 300 milhões menor do que com os russos. A federação internacional prevê gastar US$ 1,6 bilhão.
"Despesas para a Copa-2022 foram cuidadosamente orçadas e customizadas para as necessidades locais. Comparando com o ciclo 2015-2018, a reestruturação da gestão, o número relativamente menor de sedes e a redução de viagens necessárias estão ajudando a conter custos."
É certo que se houver uma decisão de aumentar a Copa de 32 seleções para 48, como será discutido no Congresso da Fifa, essa realidade pode mudar. Ao mesmo tempo, uma Copa nos EUA, México e Canadá em 2026 também representará mais gastos pelas viagens mais longas.
Em compensação, a Fifa já terá superado sua crise financeira decorrente de escândalo de corrupção e poderá ter receitas maiores. Tanto que, nos quatro anos do ciclo da Copa Rússia, a receita prevista é levemente menor do que a do Brasil. Em compensação, no Qatar, há expectativa de crescimento.
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