Sem dinheiro público, Copa América já cortou 48% do custo e reduzirá mais
Sem ter acesso a dinheiro público, a Copa América, que será realizada no Brasil em 2019, já teve uma redução de 48% em seu orçamento inicial e terá novos cortes para não gerar prejuízos para a CBF e a Conmebol. Atualmente, o custo da competição está avaliado em US$ 98 milhões (R$ 372 milhões), perto da metade dos R$ 703 milhões previstos inicialmente no ano passado.
Na Copa do Mundo do Brasil em 2014, o comitê organizador chefiado pela CBF impôs gastos altíssimos aos cofres públicos para a imposição do padrão Fifa. A maior parte dos gastos foi feito pelos Estados, inclusive instalações provisórias em estádios para atender demandas da federação internacional.
Foi esse o padrão inicial idealizado para a Copa América. Só que, no meio do caminho, percebeu-se que boa parte dos direitos de televisão estavam presos a contratos antigos de valor menor. Além disso, o número de seleções caiu de 16 para 12 com as saídas de EUA e México.
Assim, a previsão de receitas para a Copa América gira atualmente em US$ 85 milhões. Ou seja, é preciso reduzir mais o orçamento para possibilitar uma pequena margem para a CBF e a Conmebol.
A ideia das entidades é ter um pequeno lucro ou empatar, longe do plano inicial de faturar alto. Quem está bancando o comitê no momento é a
CBF, mas o dinheiro da Conmebol entrará em seguida, utilizando-se os valores dos direitos. Alguns contratos de patrocínio e de TV vão gerar novas receitas, embora o volume não seja grande.
Entre os principais custos, estão os translados, hospedagens e premiações das seleções. Por isso, serão cinco sedes, Rio, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. No operacional, há ainda arbitragem e possivelmente VAR.
Outra questão a ser resolvida é o custo do aluguel dos estádios. Há um entrave com o Maracanã que cobra além do que o comitê quer pagar e está previsto como sede da final.
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