Campeão, Atlético-PR admite ser difícil segurar jogadores por salários
Campeão da Copa Sul-Americana, a diretoria do Atlético Paranaense entende que será difícil manter todo o elenco vitorioso. Isso porque, na visão dos dirigentes, propostas vantajosas de salários tornam complicada a sequência dos atletas. O clube já recebeu sondagens a seus jogadores, embora sem ter avançado em negociações.
Entre os atletas do Atlético com prestígio em alta, estão o atacante Pablo, o meia Bruno Guimarães, o goleiro Santos. O centroavante talvez seja o atleta mais cobiçado do elenco.
"A venda de jogador acontecer muito mais porque não podemos pagar os salários do que por necessidade de caixa. Vem alguém e oferece R$ 500 mil enquanto pagamos R$ 150 mil. Não tenho esse direito de impedir o garoto. Por isso, sempre corremos risco de perder", contou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia. Ele lamentou que exista uma desigualdade de receitas no futebol brasileiro que impeça a permanência dos jogadores por mais tempo.
O dirigente reconheceu que já houve sondagens aos jogadores antes da final da Sul-Americana, vencida diante do Junior Barranquilha. Mas que nem quis ouvir porque a cabeça do jogador ficaria ruim. Afirmou que só abriria negociações a partir de sexta-feira.
Com o título, o Atlético-PR terá um incremento de renda. A campanha da Sul-Americana renderá US$ 4 milhões. Além disso, o clube garante cotas da Recopa e da Libertadores. Em 2018, a primeira fase da competição gerava US$ 1,8 milhões, valor que pode subir para US$ 3 milhões, segundo expectativa de dirigentes.
"(A renda) Depende de como vai ser a distribuição do dinheiro. Vamos defender a divisão com critérios de mercado como é feito na Europa. O Brasil vai entrar forte nisso", contou Petraglia. Ele também observou que atualmente o clube não tem contrato com a Globo para direitos de transmissão em TV Aberta e Pay-Per-view do Brasileiro.
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