Libertadores aumenta para R$ 600 milhões total em prêmios para clubes

A Conmebol fechou uma tabela para aumento dos prêmios da Libertadores que elevará as cotas destinadas aos clubes para um total de aproximadamente US$ 160 milhões (R$ 600 milhões), o que representa reajuste entre 50% a 60%. Mas, inicialmente, houve uma rejeição do pedido dos clubes brasileiros de uma cota extra para eles por mercado. O assunto ainda voltará a ser discutido em Luque, sede da entidade.

A partir de 2019, a Libertadores tem um novo contrato assinado de direitos de TV que passou a valer US$ 350 milhões incluída também a Copa Sul-Americana. Isso dava espaço para o crescimento das premiações.

Em reunião do Conselho da Conmebol, ficou definido que o dinheiro para os clubes saltaria de US$ 103 milhões para em torno de US$ 160 milhões. Desse total, pelo que o blog apurou, a premiação do campeão deve passar de US$ 6 milhões atuais para em torno de US$ 12 milhões. O total ganho por um campeão, incluindo todas as fases, deve chegar a US$ 20 milhões.

Na primeira fase, o ganho dos clubes passaria de US$ 1,8 milhão para US$ 3 milhões. A intenção do presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, é anunciar durante o dia os novos valores como um grande benefício.

Em paralelo, a CBF apresentou uma reivindicação de que clubes brasileiros e argentinos deveriam ter uma fatia extra por darem maior contribuição de mercado. É procedimento similar ao que acontece na Liga dos Campeões.

Mas Dominguez não concordou com o pleito de início, embora tenha reconhecido que ele era pertinente. Para contra-argumentar, o presidente da Conmebol disse que brasileiros e argentinos têm recebido cotas maiores naturalmente porque são os que chegam na fase final. Apresentou um relatório apontando esses números.

A CBF não desistiu do pleito. Haverá uma reunião entre clubes, CBF e Dominguez antes do sorteio, nesta segunda-feira, onde os dirigentes de times poderão levar diretamente a reivindicação. Há uma insatisfação dos clubes com os valores recebidos atualmente no campeonato porque o país é menos valorizado do que deveria.