Após queda-de-braço, jogo do Vasco tem organizadores evitando público

Com a ameaça de uma chuva forte no Rio, a semifinal da Taça Guanabara entre Vasco e Resende gerou uma série de reviravoltas envolvendo Ferj, Vasco, prefeitura do Rio e Globo. A partida acabou confirmada para quarta-feira, às 21h30, contra a recomendação do município por falta de datas. Pela ameaça, estará limitada a 12 mil pessoas com o Maracanã com abertura reduzida.

Há previsão de chuva forte no Rio de Janeiro para a noite de quarta-feira. Diante disso, a prefeitura do Rio recomendou que a partida não ocorresse.

Inicialmente, Vasco e Ferj fecharam para que a partida fosse transferida para a quinta-feira à tarde, em São Januário. A Globo, que tem a palavra final, não queria, mas acabou aceitando. Com todas as partes em acordo, a PM vetou o jogo por ser no mesmo dia do Fla-Flu.

Na reunião, houve uma sugestão então do jogo ser com portões fechados. De novo, as partes não chegaram a um acordo. Não havia outras datas. Assim, a Ferj se apoiou no fato de ser uma recomendação, não uma determinação da prefeitura do Rio, e remarcou o jogo para quarta-feira.

Para minimizar a questão de segurança, a venda de ingressos foi suspensa. Foram vendidos em torno de 12 mil ingressos. Está sendo costurado um acordo com o Maracanã para reduzir custos para minimizar o prejuízo do Vasco. Por isso, o estádio deve ser aberto com espaço só para 15 mil.

Como toque final, a ferj soltou um comunicado em que a entidade e o Vasco: "recomendam ao torcedor que se sentir inseguro que não compareça". Ou seja, os organizadores da partida reconhecem que há uma ameaça sobre a partida.