Proposta por direitos internacionais do Brasileiro é reduzida em R$ 760 mi
A proposta do fundo Prudent recebida pelos clubes pelos direitos internacionais do Campeonato Brasileiro teve uma redução de US$ 200 milhões (R$ 762 milhões) depois de os times não aceitarem incluir apostas e jogos no pacote. Com isso, na concorrência promovida pela CBF, os times têm duas ofertas na mesa com formatos diferentes: a da Prudent continua a ter valor maior com um total de US$ 600 milhões (R$ 2,3 bilhões).
Haverá uma reunião técnica dos clubes para tratar da questão na próxima quinta-feira. Dirigentes têm a expectativa de que, se todas as documentações de garantias bancárias e contratuais estiverem dentro do previsto, possa ser escolhida a empresa vencedora.
A segunda proposta, de uma empresa cujo nome não foi revelado, é de Uso 460 milhões (R$ 1,7 bilhão). A diferença é que o contrato previsto por quatro anos, com possibilidade de extensão por mais seis anos. Esse valor seria pelos dez anos.
Há a possiblidade de aumento nos valores caso a venda dos direitos internacional do Brasileiro seja bem-sucedida. Mas o valor garantido pelo Prudent caiu porque, no Conselho Técnico do Nacional, o fundo tentou incluir apostas e jogos no contrato. Os clubes rejeitaram essa ideia que não estava prevista inicialmente.
Os direitos internacionais tinham valor baixo até o ano de 2018 quando estavam nas mãos da Globo. Isso porque a emissora nunca se esforçou para revender os direitos fora por preferir usa-los na exibição para brasileiros que moram fora. Agora, a emissora continuará a ter os direitos em português por meio do seu pay-per-view e do Globoplay para seus assinantes.
Quando os clubes se decidirem por uma das propostas, o dinheiro total será dividido de forma igual pelos 20 clubes da Série A, com uma taxa de 10% destinada aos clubes da Série B. Isso significa que cada time ficaria com R$ 11,4 milhões por ano.
Além dos direitos internacionais, estavam também na licitação os direitos sobre as placas publicitárias do Brasileiro. Nesta terça-feira, a CBF informou que a vencedora da licitação da placas foi a Sportpromotion e a Ecotonian. A primeira empresa já comprara as placas de Flamengo e Corinthians em separado. O valor não foi divulgado.
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