Ex-parceira Unimed cobra mais R$ 3,4 mi do Flu por transação com Palmeiras
Após quatro anos do final da parceria, a Unimed ainda cobra valores do Fluminense: a empresa entrou com nova ação na Justiça em que pede percentual da negociação do jogador Jean para o Palmeiras. A reivindicação é de R$ 3,375 milhões que seriam referentes a 75% dos negócio, mais multas e juros. No processo, a ex-parceira acusa o clube tricolor de reiteradamente não pagar seus débitos com a empresa.
Parceira do Fluminense em 2013, a Unimed Participações, empresa do grupo do plano de saúde, comprou o percentual de Jean em um contrato com o Fluminense. Pagou por isso R$ 3,5 milhões. Em troca, tinha direito de ser comunicada sobre qualquer proposta e de ter a palavra final sobre o negócio.
Pois bem, o Fluminense vendeu os direitos de Jean para o Palmeiras no início de 2016 por R$ 4,5 milhões. O clube não repassou nada à empresa. A Unimed tentou bloquear os valores na Justiça, sem sucesso.
Agora, em janeiro de 2019, a Unimed entrou com uma cobrança civil. Não é o único processo e a empresa já tinha ganho direito a receber por outro jogador, Wellington Silva.
"De fato, nos últimos anos a autora foi obrigada a ajuizar contra o Fluminense Football Club diversas ações para cobrança de valores que lhe são devidos e que não foram repassados pelo clube em negociações de jogadores análogas à aqui versada", afirmou a Unimed na ação.
Em seguida, a Unimed diz que não quer uma audiência de conciliação para acelerar o processo. E explica sua atitude: "decorre a certeza de que o réu não tem nenhum interesse em pagar o que deve nem transigir, mas tem interesse em procrastinar como tem feito reiteradamente."
Após a saída do seu ex-presidente Celso Barros, a Unimed passou por um processo de recuperação, pagando dívidas contraídas na sua gestão. Barros era o principal articulador da parceria com o Fluminense que durou mais de dez anos. Agora, ele faz parte da vida política do clube.
Desde a saída da Unimed, o Fluminense atravessa difícil situação financeira com complicações inclusive para para pagar salários em dia. A dispensa de jogadores no início do ano passado gerou novos passivos no clube. Procurado, o clube tricolor informou que não iria se posicionar sobre a cobrança.
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