Venda de direito internacional do Brasileiro fracassa e será refeita
A concorrência pelos direitos internacionais do Brasileiro fracassou mais uma vez e terá de ser refeita já com o campeonato em andamento. A vencedora Sport Pomotion tentou incluir de última hora direitos sobre apostas online. CBF e clubes rejeitaram essa inclusão em reunião nesta terça-feira e a disputa terá de ser realizado pela terceira vez. O reinício do processo foi confirmado pelo site da confederação.
A decisão implica em demora ou perda de receita para os times que contavam com esse dinheiro do Nacional. Havia a expectativa de que cada um ganhasse em torno de R$ 7 milhões por ano.
Haverá uma nova concorrência conduzida pela Ernst & Young sem prazo para ser concluída. Outras concorrentes como o fundo Prudent, que tinha feito proposta superior, poderão voltar a disputar.
Com os novos contratos do Brasileiro, a Globo não quis comprar os direitos internacionais, deixando os nas mãos dos clubes. A partir daí, a CBF os chamou no meio do ano passado para estabelecer uma concorrência pelos direitos.
No primeiro processo, venceu a BR Foot, empresa recém-criada, que prometera R$ 550 milhões pelos direitos. Meses depois, houve um litígio com a CBF. A empresa alegou que a confederação lhe vendeu direitos coincidentes com a Globo, e a CBF rebateu que a BR Foot dava desculpas para não pagar.
No início de janeiro, a CBF decidiu refazer a concorrência desta vez com a consultoria da Ernst & Young. A maior proposta era do fundo Prudent que chegou a oferecer R$ 3 bilhões por 10 anos dos direitos internacionais (R$ 300 milhões por ano). O fundo quis incluir Games no acordo e pedia exclusividade no exterior após o contrato da Globo. Os clubes rejeitaram, e proposta caiu para R$ 230 milhões por ano.
Mas quem venceu a concorrência foi a Sport Promotion/Ecotonian, empresa nacional que já atuara em diversos serviços em gestões do ex-presidente da CBF Marco Polo Del Nero. Sua proposta era de R$ 160 milhões por ano.
No final, a empresa exigiu que fosse incluídas apostas online dentro de seu contrato alegando que só assim o negócio seria viável financeiramente. Diretores da CBF chegaram a recomendar que os clubes assinassem. A Ernst & Young sinalizou que seria melhor reiniciar o processo, mas disse que as agremiações poderiam seguir se quisesse.
Na reunião nesta terça, o presidente da entidade, Rogério Caboclo, abriu a reunião dizendo que recomendava que não fosse fechado com a Sport Promotion por mudar o escopo do projeto. Os clubes por unanimidade concordaram. Como saldo, o processo terá de ser refeito.
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