Corinthians pede à Justiça suspensão da execução da Caixa de dívida
O Corinthians entrou com uma ação para embargar a execução da Caixa Econômica Federal pela dívida da Arena Itaquera. A diretoria do clube alega que há cobrança de juros excessivos e valores ilegais. Assim, pede que seja suspensa a execução e que o nome do clube seja retirado do Serasa.
A Caixa entrou com execução judicial contra a Arena Itaquera, empresa do estádio que tomou o empréstimo, com uma cobrança de R$ 536 milhões. O valor é referente a toda a dívida do financiamento, mais uma multa de R$ 48 milhões por inadimplência. A alegação é de que o clube deixou de pagar por seis meses parcelas do financiamento, o que dá direito ao banco público de exigir a quitação completa.
"As tratativas entre o Corinthians e a CEF estão em andamento e acreditamos que a melhor solução para ambas as partes é o acordo. Porém, em razão da necessidade de atender ao prazo processual, apresentamos embargos à execução demonstrando a existência de capitalização de juros excessiva e cobrança de encargos indevidos, entre outros aspectos. Ofertamos a título de garantia as quotas do fundo e esperamos que a Execução seja suspensa", afirmou Fábio Trubilhano, diretor jurídico do Corinthians.
Em sua defesa, o Corinthians cobra diz que há cobrança excessiva de juros, seja por serem em duplicidade, seja por serem indevidos. Ainda requisita a anulação da multa cobrada pela Caixa. A intenção é que ocorra uma audiência de conciliação entre as partes. Já existe uma negociação entre Corinthians e Caixa em paralelo à ação.
Pelo contrato do financiamento, o Corinthians tem que pagar juros em torno de 9% para a Caixa pela dívida. É o padrão praticado pelo BNDES. A diretoria corintiana, no entanto, tem reclamado de forma recorrente que paga juros acima de outros estádios financiados pelo banco público para a Copa-2014.
Atualmente, o clube tem arcar com parcelas de R$ 5,7 milhões por mês para quitar a dívida. A arrecadação da Arena é insuficiente para pagar esse valor. A proposta corintiana é que seja feita uma redução dos valores das parcelas nos meses em que não há futebol, dezembro e janeiro.
Segundo o departamento jurídico do Corinthians, não há prazo para uma decisão da Justiça em relação ao pedido do clube.
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