Como o VAR explica o atraso de Boca e River por papéis jogador por torcida
Pouco antes de começar o clássico Boca Juniors x River Plate, a torcida local jogou uma chuva de papel picado no campo da Bombonera. O árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio mandou funcionários entrarem com máquinas de vento para tirar os papéis do gramado o que atrasou o jogo em 15min. Foi uma cena inusitada visto que o Boca costuma jogar no local com grande quantidade de papel em campo.
A explicação para atitude é o árbitro de vídeo. Para que o funcionamento do VAR ocorra de forma correta, é necessário deixar visíveis as linhas do campo o que estava impossível com a massa de papel.
E por que? O sistema de VAR da Conmebol e da CBF, feito pela mesma empresa Hawk-Eye, necessita que seja feita uma calibragem do campo anteriormente a partida, marcando linhas invisíveis partindo paralelamente do fundo do campo e da área. Essa calibragem é ajudada pelas linhas do campo. É assim que os árbitros de vídeo na cabine conseguem, posteriormente, traçar linhas para determinar os impedimentos de jogadores.
Com os papéis atrapalhando as linhas do campo, fica difícil marcar as paralelas sem interferência nas imagens e portanto de determinar corretamente os impedimentos pelo árbitro de vídeo. A tendência é que árbitros da Conmebol sempre orientem pela retirada de objetos de campo que atrapalhem as visibilidade das linhas nos jogos da Libertadores.
É bem provável que o Boca Juniors seja julgado e punido pelo arremesso de papel em campo e pelo atraso do jogo em 15min, motivado por sua torcida.
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