Final da Libertadores repete custo alto e curto prazo para organizar
Com Pedro Ivo Almeida, em São Paulo
Assim como ocorreu em 2018, a mudança de última hora da final da Libertadores para Lima vai representar um custo alto e um prazo curto para a organização do jogo. Isso certamente afeta as contas da Conmebol. A questão é a confederação sul-americana conseguir garantir que não tenha impacto no espetáculo do jogo como ocorreu no ano passado.
Lembre-se que, em 2018, a entidade sul-americana decidiu pela final da Libertadores em Madri a apenas 11 dias antes da realização do jogo por conta do incidente de violência no Monumental de Nuñes. O jogo teve casa cheia, bela festa das torcidas de Bova Juniors e River Plate, e repercussão em toda a Europa. Mas a receita bem alta com o jogo – em torno de US$ 10 milhões – foi quase inteiramente gasta em despesas de organização.
Pois bem, para 2019, a Conmebol terá um prazo maior de 18 dias e um local mais perto pois Lima fica na América do Sul. No dia seguinte a definição da sede, em Lima, funcionários da confederação sul-americana já se direcionavam ao estádio Monumental Universitário para organizar espaços físicos no estádio e discutir com autoridades peruanas autorizações para a partida.
O Monumental Universitario recebe até 80 mil pessoas, sendo 60 mil em arquibancadas e 20 mil em camarotes e cadeiras. Há expectativa de aumento de carga de ingressos como ocorreu em 2018 quando o Santiago Bernabeu era bem maior do que o estádio do River Plate. Ou seja, a renda pode ser maior.
Mas não há motivos financeiros para o comemorações da Conmebol. A cúpula da entidade sabe que terá prejuízos com a transferência da partida pois já havia investimento no Estádio Nacional do Chile, e também na infraestrutura para treinamento e eventos em Santiago. Ainda não há um levantamento de quanto a Conmebol vai perder. Há dirigentes que falam em prejuízo na casa de milhares de dólares.
Para o estádio peruano, será necessário estabelecer um novo manual de procedimentos, já que havia calhamaços de instruções a times e patrocinadores para o evento em Santiago. O desafio é tão grande quanto o jogo na Europa porque, desta vez, será a primeira final única da Libertadores, o que a Conmebol pretende que seja uma celebração do continente.
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