Vasco já projeta mais jogos no Maracanã em 2020 com 100 mil novos sócios
Com uma adesão em massa de sócios, de cerca de 100 mil, o Vasco acertou para jogar a última rodada do Brasileiro no Maracanã. Será um primeiro passo já que a diretoria do clube tem a intenção de voltar a utilizar o estádio com mais frequência em 2020. A agremiação tinha se afastado do Maracanã como protesto pela concessão provisória da gestão para Flamengo e Fluminense.
Quando assinou a concessão ao Flamengo, que tem parceria com o time tricolor, o governador Wilson Witzel determinou que haveria condições iguais para uso do estádio pelos outros clubes. Assim, o Vasco tem direito a pagar o aluguel de R$ 90 mil, e custear as despesas da operação com as equipes mantidas pelos administradores. É o clube cruzmaltino, no entanto, que organiza a partida.
Apesar disso, a diretoria vascaína tinha ficado irritada por ter considerado que foi alijada do processo de concessão do Maracanã. Queria um assentos igual ao Flamengo na tomada de decisões. E o clube rubro-negro alegava que, para isso, o Vasco teria de se comprometer a jogar o mesmo número de partidas no estádio. Agora, as diferenças foram contornadas com negociação.
A decisão de jogar no estádio foi uma celebração porque o clube quis recompensar a sua torcida pela associação em massa. Em dez dias, o clube passou de 33 mil sócios para 143 mil pela contagem do final da tarde. Com isso, haverá bem mais torcedores com direito a descontos em ingressos.
"O jogo da Chape tem dois propósitos. É uma celebração com minha torcida e uma poderosa mensagem ao mercado. A nova massa de sócios que tenho agora somente reforça o que já estava decidido antes: o Vasco e o estádio (Maracanã) são indissociáveis e vamos lutar muito para jogar lá nas condições que sempre jogamos. E, com esse número de sócios, essa visão estratégica se soma a uma clara necessidade operacional. Logo devemos jogar mais lá", disse o vice de controladoria do Vasco, Adriano Mendes.
Segundo o dirigente, o Vasco nunca abriu mão de jogar no Maracanã, mas questionava a concessão. "O debate e o dissenso que tivemos com o Flamengo foi pelas condições não igualitárias que, com todo o respeito a grandeza do Flamengo, sempre entendemos que deveriam existir em qualquer condições de negociação entre o Vasco e outro clube nacional. Não aceitamos olhar ninguém de baixo", disse ele. Em seguida, emendou dizendo que vê o Flamengo como "parceiro" e que se inspira na trajetória recente do clube, isto é, de busca de austeridade.
Da parte do Flamengo, a negociação foi tranquila porque já estava prevista na concessão. "São as mesmas condições de Flamengo e Fluminense. O aluguel e paga-se os fornecedores que já estão no estádio", contou Severiano Braga, gerente de estádios rubro-negro e diretor do Maracanã.
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