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Quando o ministro Aldo Rebelo pediu a aceleração nas obras da Copa-2014, o governo do Amazonas já tinha estabelecido um cronograma para apressar a construção da Arena Amazônia que inclui turnos noturnos para finalizá-la até o final do ano, prazo dado pela Fifa. Também houve um aumento de 22% no número de operários no canteiro.

O estádio de Manaus era um dos mais atrasados na avaliação da Fifa. Isso levou o secretário-geral, Jérôme Valcke, a visitar as obras pela primeira vez em junho e fazer um alerta de que, naquele ritmo, ele não seria entregue anida em 2013.

Entre as medidas tomadas, houve um aumento de 1.400 operários para 1.800. Além disso, há funcionários trabalhando na cobertura, que é o ponto mais complicado da estrutura, até de noite.

"Estava dentro do pacote que prevíamos de aceleração da obra [o aumento dos operários]. Tem que ser feita solda da estrutura metálica até a noite porque essa solda é contínua", explicou Miguel Capobiango, coordenador das obras para a Copa-2014 em Amazonas.

Com a aceleração, Capobiango afirmou que já foi concluído um terço da cobertura. O percentual da obra já feito é de 76,18%, sendo que 11% foram feitos no último mês. O executivo alega que, anteriormente, era impossível apressar as obras por conta do período de chuvas no Amazonas.

Fora Manaus, outro estádio que preocupava o COL (Comitê Organizador Local) e a Fifa era a Arena Pantanal. Após a Copa das Confederações, houve um pedido de apressar as obras nos seis estádios que ainda não estão prontos.

A avaliação dentro do comitê é de que houve uma aceleração geral das construções. O último relatório do COL mostrava que era factível finalizar os estádios até o final do ano. Isso, claro, não significa que vá acontecer. Por isso que o comitê põe pressão nas sedes para não repetir os atrasos da Copa das Confederações.