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Maracanã tem venda baixa de camarotes, e renda do Fla é reduzida

rodrigomattos

11/09/2014 16h38

Em meio à polêmica entre Flamengo e sua torcida sobre o preço do ingresso, um dado é esquecido: tem sido reduzida a renda com a venda de camarotes do Maracanã. Isso afeta as receitas do clube e o obriga a aumentar valores de bilhetes. A concessionária administradora, grupo liderado pela Odebrecht, sofre um baque ainda maior em seus ganhos por conta do baixo retorno do setor Vip.

Pelo que apurou o blog, até agora foram negociados cerca de 30 camarotes de um total de 80 à venda. No total, são 110. Até a administradora do Maracanã considera o número abaixo de suas expectativas.

A comercialização, em geral, é para empresas pelo período de um ano. O mercado foi afetado pela realização da Copa-2014, que não estava incluída no pacote e pela novidade do produto no Brasil.

Pelo contrato assinado com a Odebrecht, o Flamengo tem direito a um percentual da renda dos camarotes de acordo com o número de jogos realizados no estádio. Até por isso aceitou dividir as despesas de operação do estádio, em troca de rachar todas as rendas como camarotes, venda de comida e ingresso no meio do campo. O clube rubro-negro é o único dos grandes do Rio que tem participação nesta receita dos lugares Vips.

Embora não exista um número preciso, a informação interna de envolvidos com o negócio é que o clube tem renda pequena com os camarotes. A venda avulsa é feita em poucos jogos, e tem pouca importância dentro das receitas do clube e da concessionária. Por isso, a renda tem que sair dos ingressos.

O aumento do preços de ingressos pelo Flamengo foi visto de forma favorável pela administração do Maracanã. Apesar de ter direito contratual de negociar os valores, a concessionária tem dado liberdade ao clube rubro-negro para decidir os preços sem interferência.

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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.


Rodrigo Mattos