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Valdidia, o verdadeiro, é a cara do ofensivo Inter

rodrigomattos

22/04/2015 19h29

A vocação ofensiva do Internacional nesta Libertadores está clara: deve fechar como o melhor ataque entre os times brasileiros – a não ser que o Corinthians dê uma goleada no São Paulo. É óbvio também que jogadores rápidos como Nilmar, Sacha e Valdivia são os trunfos do time para a sequência da competição.

E foi o xará do palmeirense, o melhor em campo, quem marcou o gol da classificação contra o The Strongest e deu a liderança no grupo 4, com 13 pontos. Uma campanha com 13 gols, inferior apenas a Boca Juniors, Tigres e Racing em termos de gol. Em três partidas, o time enfiou três tentos ou mais nesta primeira fase.

Mas isso não significa que o Inter teve vida fácil e passeou diante do time boliviano. O primeiro tempo até foi mais animador com uma série de triangulações do trio de frente após a entrada de Valdivia no lugar de Jorge Henrique. Esse Valdivia é muito mais protagonista, hoje, do que o seu xará famoso já que faz boa temporada.

Só que o intervalo fez mal ao Inter. O time deixou de atuar com velocidade do primeiro tempo, e não tinha em D'Alessandro a articulação necessária para dominar o jogo. Resultado: deu ao The Strongest a chance de pressionar para tentar a vaga, já que o Emelec vencia.

Foram várias bolas picotando na zaga colorada, que, aliás, revela-se como um ponto inseguro para o Inter. Basta dizer que a equipe tomou sete gols em seis jogos. Quase sem chances marcar nesta etapa, o time colorado se acomodou com a ideia de defender a liderança conquistada no início. A torcida é que não se mostrou satisfeita com a parada.

Em resumo, foi o suficiente por enquanto. Para os mata-matas, o time colorado tem que apostar mais na velocidade de seus jogadores de frente, sem afrouxar o ritmo durante os jogo. Quando seu ataque encaixa, o Inter pode encarar qualquer um na Libertadores.

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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.


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