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Como o Maracanã encolhe e 'perde' 22 mil lugares para a final do Estadual

rodrigomattos

30/04/2015 13h06

Vitor Silva/SSPress

Ao se observar o maior público do Brasil no ano, Ceará e Bahia, fica a pergunta: como que o Maracanã que é o maior estádio do país receberá menos pessoas na final do Estadual entre Botafogo e Vasco? Lembre-se a carga vendida e esgotada foi de 56,248, contra 63 mil do clássico nordestino. Mas o tradicional palco carioca tem capacidade para 78.085. O que acontece?

Planilha da administração do Maracanã obtida pelo blog mostra para onde vão esses 21.836 lugares. Boa parte deles será ocupada por não-pagantes, sejam gratuidades, cortesias de clubes, cadeiras cativas.

No meio do excesso de regras no Estado do Rio, no entanto, muita coisa é perdida. Por exemplo, boa parte das gratuidades não é efetivamente utilizadas, segundo levantamento do Maracanã.  Nem todas as cativas são ocupadas, e algumas estão até inativas. Há ainda camarotes vazios e cortesias para clubes e federação: Veja a lista abaixo:

Capacidade total: 78.085

Perda de público por grades de segurança: 2.637

Bloqueio obesos e cadeirantes: 398

camarotes leste fechados: 675

tribuna de imprensa: 264

cadeiras cativas inativas: 1.096

grautidades: 8.823

cortesias: 2.498

cadeiras cativas ativas: 3.923

camarote oeste: 1.441

tribuna de honra: 81

Carga de vendas: 56.249

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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.


Rodrigo Mattos