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Início do Brasileiro tem redução de jogos em estádios da Copa

rodrigomattos

16/05/2016 10h19

O Brasileiro-2016 tem seu início marcado pela pouca utilização dos estádios da Copa do Mundo de 2014. Isso se deve ao fechamento do Maracanã, mas também à redução do interesse dos times em outras arenas. E o número de partidas nos locais do Mundial caiu em um terço em relação ao mesmo período de 2015.

Até a 11a rodada, foram marcados 22 jogos para estádios do Mundial: 20% do total. Até a mesma rodada do ano passado, foram 36 partidas, o que representaria 33%. Neste ano, há jogos certos em quatro locais do Mundial: Arena Corinthians, Arena da Baixada, Beira-Rio e Mineirão. Enquanto isso, em 2015, oito deles foram utilizados no mesmo período.

O fato de o Maracanã estar fechado para a Olimpíada tem, sim, peso decisivo já que Flamengo e Fluminense jogavam por lá. Mas não é só isso. A Arena Pantanal recebeu três partidas até a 11a rodada, e agora parece não agradar mais os times pelas más condições e por ter caído o interesse de organizadores de jogos.

O Sport atuou na Arena Pernambuco em 2015, mas só tem jogos marcados para a Ilha do Retiro até o momento em 2016. O Santa Cruz optou pelo Arruda. A Arena Pernambuco enfrenta uma crise em disputa entre a Odebrecht. Outro ignorada é a Arena Fonte Nova, já que o Vitória prefere jogar no Barradão.

O Flamengo deve levar alguns dos seus jogos para o Mané Garrincha: falta a confirmação da CBF. Isso aumentará o número de jogos em estádios da Copa já que a praça brasiliense não tem nenhum compromisso até agora. No ano passado, o local recebia jogos não só de cariocas: o Atlético-MG atuou por lá.

Ao serem construídos, os estádios mais modernos, incluindo os da Copa, representaram um aumento de público no Brasileiro. Um exemplo é o Corinthians que teve salto em Itaquera em relação ao número de torcedores no Pacaembu.

A questão é que, agora, os estádio enfrentam uma crise de gestão. O Maracanã foi abandonado pela Odebrecht, que enfrenta problemas também em Pernambuco. Estádios como Mané Garrincha, Arena Pantanal e Arena Amazônia têm poucos jogos para seus tamanhos.

Sem surpresa, os mais utilizados são os três estádios privados, Arena Corinthians, Arena da Baixada e Beira-Rio, ainda que estejam longe do sucesso financeiro vislumbrado antes do Mundial – o time paulista passar aperto com sua arena. Lembre-se: CBF e governo federal tinham prometido arenas privadas com negócios viáveis para a Copa.

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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.


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