Nome da Libertadores vai mudar em 2018 por marca limpa
rodrigomattos
22/12/2017 04h00
A Conmebol vai mudar o nome da Libertadores de 2018, pois decidiu não vender mais os naming rights da competição. A Bridgestone foi a única a ter sua marca associada ao nome do campeonato em contrato que acabou neste ano. Agora, a estratégia da confederação é manter o nome limpo.
Havia uma tradição na Conmebol de vender os naming rights da Libertadores. Assim, o nome já esteve associado à Toyota, ao Santander e agora à Bridgestone. É um contrato significativo em valores, embora a entidade não revele seu montante.
Mas a Conmebol tem uma nova estratégia comercial para a Libertadores. E a diretoria da entidade propôs ao Comitê Executivo da entidade que se abrisse mão do contrato de naming rights. Associado a isso, a Bridgestone avisou que não renovaria seu acordo pois investirá na Olimpíada de Tóquio-2020. Ou seja, esse dinheiro não estava disponível.
Diante disso, a Conmebol decidiu não procurar um novo parceiro de naming rights. Repetirá assim a estratégia da Liga dos Campeões que mantém sua marca limpa, com patrocinadores inseridos em outros momentos. Será possível, por exemplo, dizer que a Libertadores é patrocinada por uma empresa, mas não que tem o nome dela.
Haverá ganhos comerciais em outros acordos. Por exemplo, a Amstel, que patrocina a Libertadores neste ano, teve que fazer uma negociação para botar o logo da Libertadores em suas latas. Isso porque não queria colocar o logo da Bridgestone em suas latas, a empresa de pneus abriu mão.
Material promocional da Libertadores-2018 já não contém mais outra marca. Agora, o nome usado é apenas Conmebol Libertadores.
A estratégia comercial inteira da Conmebol com patrocinadores deve mudar. Hoje, são oito parceiros com quatro com contratos grandes, e quatro com contratos menores. A intenção é botar todos na mesma categoria e incluir oito no total.
Sobre o Autor
Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.
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O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.