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Caixa analisa se reduz pacote futebol enquanto estende exibição em camisas

rodrigomattos

05/02/2018 04h00

A Caixa Econômica Federal analisa seu pacote de investimento no futebol para 2018 enquanto prolonga a exibição em camisas de times. Os contratos entre os times e o banco acabaram em 2017, e a previsão é que as renovações (ou não) sejam acertadas agora em fevereiro com montante total reduzido disponível. Neste meio tempo, mecanismos contratuais estendem a marca da Caixa nos uniformes, ou confiança dos times em acerto.

Todo ano a Caixa analisa qual será seu investimento no futebol no início do ano. A informação no banco é de que o orçamento para marketing e propaganda foi aprovado com redução para 2018. Falta agora definir quanto desse valor total – não divulgado – será destinado para o futebol.

Há a tendência, portanto, de se reduzir o valor total nas camisas dos times que no ano passado girou em torno de R$ 140 milhões. A questão é que os clubes têm expectativa de manutenção ou aumento dos contratos atuais.

Por enquanto, como ocorreu em anos anteriores, a Caixa continua nos uniformes de clubes mesmo com o final dos acordos. Há a previsão no contrato encerrado do Flamengo para que a exibição da marca continue no uniforme até o final das negociações. No Botafogo, foi assinado um aditivo para prolongar o uso do logo alvinegro na camisa. Em outros clubes, há a confiança em que será acertado o contrato.

Maior patrocinado do banco em valor, o Flamengo entende que pode pleitear um aumento para além dos R$ 25 milhões de 2017, segundo apurou o blog. A argumentação é de que, em 2018, o clube tem maior poder de penetração em redes sociais e exibição na mídia do que no ano passado. Além disso, o time carioca ouve outras empresas enquanto negocia com a Caixa.

Há um demanda do Botafogo pela manutenção do patrocínio e a negociação do naming rights do estádio, Nilson Santos. É o que conta o presidente alvinegro, Nelson Mufarrej. "É um pleito do clube. Não sabemos se vai ser aceito, mas temos um estádio maravilhoso. Então, oferecemos para analisar." Ele afirmou estar confiante em manter o patrocínio.

Também há na diretoria cruzeirense a confiança de que será fechada uma renovação com o uniforme da camisa. O contrato do time mineiro prevê pagamento anual de R$ 12 milhões, mesmo valor do Atlético-MG.

A Caixa é o principal patrocinador do futebol brasileiro, com o maior número de times e valor investido. O único que rivaliza com o banco é a Crefisa que patrocina apenas o Palmeiras, mas com um valor bem superior ao investido por outros patrocinadores.

Colaborou Thiago Fernandes

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Sobre o Autor

Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de “O Estado de S. Paulo” em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

Sobre o Blog

O objetivo desse blog é buscar informações exclusivas sobre clubes de futebol, Copa do Mundo e Olimpíada. Assim, pretende-se traçar um painel para além da história oficial de como é dirigido o esporte no Brasil e no mundo. Também se procurará trazer a esse espaço um olhar peculiar sobre personagens esportivas nacionais.


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