'Pato segue no Corinthians porque é profissional', diz agente do atleta

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A perda do pênalti por Alexandre Pato contra o Grêmio, com uma cavadinha, deixou fissuras no relacionamento entre o jogador o Corinthians. A pressão da torcida sobre o jogador aumentou na internet e só não se estendeu para o aeroporto porque ele voltou depois da delegação de Porto Alegre. O presidente do clube, Mário Gobbi, fez críticas a ele.

As respostas curtas do agente do atleta, Gilmar Veloz, ao blog demonstram a tensão do atleta com o clube. Questionado se Pato continuaria no clube, o empresário rebateu: "Tem que perguntar para o Corinthians". Isso um dia depois de Gobbi dizer que o jogador não tem jogado o futebol que se espera dele.

Em seguida, foi questionado o que o jogador pretende fazer em relação ao clube. "Tem que seguir, é profissional", afirmou Veloz, que falou com o atacante na quinta-feira.

Oriundo do Milan, Pato teve os direitos adquiridos por R$ 40 milhões, em valor a ser pago em três parcelas – apenas um terço foi quitado até agora. Seu contrato com o Corinthians é por quatro anos.

O salário do jogador está no teto corintiano, mas não é absurdamente maior do que o de outros atletas. Seus vencimentos giram em torno de R$ 400 mil e R$ 500 mil. A questão é que, por esse valor, ele marcou apenas 16 gols em 51 jogos, com um média de 0,31 por partida.

Pior, bateu um pênalti por cavadinha que desclassificou o Corinthians da Copa do Brasil, diante do Grêmio. "Ninguém quer perder. Ele está chateado", disse Veloz, que informou que Pato embarcou para São Paulo na quinta-feira, após resolver problemas pessoais que não foram revelados pelo empresário.