Caixa espera fechar pacote com Corinthians, e descarta Flu, Bota e Santos
Ao anunciar o seu pacote de patrocínio para 2016, a Caixa Econômica Federal deixou apenas uma abertura para renovar o contrato com o Corinthians. Negociações com Fluminense, Botafogo e Santos foram interrompidas e não haverá acerto com esses clubes. Não houve acordo com o Vasco até agora.
O banco federal anunciou o patrocínio de R$ 83 milhões para clubes nesta terça-feira, incluindo a renovação do Flamengo, e a inclusão de Atlético-MG e Cruzeiro. Atlético-PR, Coritiba, Sport, entre outros, também vão ostentar a marca do banco.
No total, o banco está autorizado a gastar R$ 115 milhões, ou seja, só caberia a renovação com o Corinthians que é do mínimo de R$ 30 milhões. O pacote é de valor similar ao de 2015.
"Temos ainda uma negociação de renovação com o Corinthians. Não chegamos a bom termo de valores com o Vasco. A autorização para negociação é essa (R$ 115 milhões) então não serão incluídos novos clubes, apenas renovações e o mercado mineiro", afirmou o superintendente nacional de Promoções e Eventos da Caixa, Gerson Bordignon.
Assim, não foram adiante as negociações com Fluminense, Botafogo e Santos, que poderiam estampar a marca do banco. Não houve reajustes nos contratos atuais. Questionado se uma desistência do Corinthians poderia abrir espaço no orçamento, Bordignon disse que a prioridade é fechar com o clube alvinegro, e não analisa outras opções.
Bordignon negou qualquer influência política na escolha dos clubes para patrocínio, apesar de o governador Fernando Pimentel ter participado da negociação para Galo e Cruzeiro. "Não teve influência política. Foi usado critério técnico. Analisamos a presença de sócio-torcedor. Toda negociação tem lógica de mercado. Minas é o terceiro mercado do país, e não tínhamos presença ali", contou.
O superintendente rechaçou críticas aos investimentos do banco público no futebol em meio à crise econômica do país. Há críticas de que o dinheiro poderia ser gasto em outros setores. "É um pensamento equivocado. A Caixa é um concorrente no mercado financeiro e tem que procurar ganhar mercado. Não vejo melhor forma de exposição do que associar ao futebol", analisou.
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