Diretoria do Fla tem orçamento com receita de R$ 750 mi para 2019
Após uma revisão dos números pela nova diretoria, o Flamengo tem confirmado o orçamento com receita de R$ 750 milhões de receita para 2019. Mas a verba para contratações vai cair se não houver vendas no valor previsto no documento. Houve uma aprovação dos números no Conselho Deliberativo em reunião na quinta-feira.
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A gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello preparou o orçamento para o próximo ano, e apresentou os números na semana passada para a administração do eleito Rodolfo Landim. Houve uma revisão dos números em que se constatou que estavam corretos e, por isso, foi recomendada a aprovação.
"Os macro números estão contentes. Vamos pedir um ajuste no início do ano. Teremos que mexer em alguma coisa", afirmou o futuro vice-presidente de Planejamento, Arthur Rocha, que ressaltou que as mudanças não devem ser grandes.
Rocha confirmou que o valor previsto para contratações girava em torno de R$ 100 milhões. Mas não há garantia de que o clube vai gastar tudo até porque há uma previsão de arrecadação com vendas de jogadores de R$ 70 milhões que terá de ser atingida.
"Talvez não precise de tudo isso. Ficamos sabendo da dotação no sábado. Alguma coisa pode mexer", explicou. "Se não vender R$ 70 milhões, não significa que perde esse investimento. O impacto seria de menos da metade porque a receita de negociação não é líquida."
Tradução: caso o Flamengo não atinja a meta de R$ 70 milhões, ainda assim teria disponível mais de R$ 50 milhões para contratações.
Há um fator bastante positivo para o clube que é a redução da dívida bancária que fechará o ano em R$ 26 milhões. Com isso, são reduzidos os pagamentos a serem feitos pelo clube com juros. Em compensação, haverá um crescimento da parcela do Profut, previsto no programa de forma paulatina.
Uma preocupação é que a questão dos patrocínios cujo verba prevista é em torno de R$ 100 milhões. Há valores em patrocínios incentivados de esportes olímpicos (renúncia fiscal) e a Caixa Econômica Federal. Se houver um corte por parte do novo governo federal, como indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o clube teria de buscar outras fontes de receitas para esse item. Outras empresas já demonstraram interesse no patrocínio master do clube.
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