Clubes brasileiros planejam reclamação contra multas na Libertadores
Os dirigentes brasileiros estão irritados com o excesso de multas e punições da Conmebol na Libertadores e na Sul-Americana. Por isso, preparam-se para fazer reclamações em encontros antes do sorteio das oitavas de final da principal competição do continente, marcado para amanhã.
A Conmebol endureceu regras para estádios, disciplina e comportamento de torcida em seus regulamentos para os dois torneios sul-americanos. O objetivo é evitar confusões com torcedores e jogadores, melhorar os estádios para exibição em TV e a exploração de marketing da competição.
Entre as multas ou retenções de cotas aplicadas, estão punições por patrocínio em lugar irregular na camisa, iluminação insuficiente em estádio, inscrições com problemas e atrasos do time. Além das multas, técnicos como Abel Braga, do Flamengo, ficaram impedidos de atuar em um jogo por retardarem a volta de suas equipes a campo.
Entre os dirigentes brasileiros, há um sentimento de que a Conmebol vem sendo excessivamente rígida com os clubes nacionais e não aplica o mesmo padrão em outros países. Um exemplo citado é que a entidade cobra perfeição de estádios nacionais, mas ignora equipamentos totalmente fora do padrão no restante do continente.
Outros cartolas mais antigos entendem que o problema de multas da Conmebol não é novo. É uma pauta já levada por times nacionais à entidade, que mesmo assim aumentou a rigidez.
O diretor de competições da Conmebol é Frederico Nantes, que é brasileiro e atuou na Copa do Brasil de 2014. Ele já explicou que, sim, o objetivo é ser atento para aumentar o nível da competição. Dentro da Conmebol, não há um sentimento de que o volume de multas aumentou neste ano.
Haverá, sim, uma discussão das regras na comissão de clubes da Libertadores, que é composta todo ano pelos 16 times que avançam às oitavas-de-final. Uma das regras que tem boas chances de mudar é a de que os técnicos são punidos por atrasos de seus times, como ocorreu com Abel e com o comandante do River Plate, Marcelo Galhardo. Um congresso de treinadores sugeriu que essa pena aplicada a eles não era justa, e há uma tendência a se modificar o procedimento.
De resto, é difícil saber como será recebida a reivindicação dos clubes brasileiros.
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